quarta-feira, 20 de julho de 2011

A melhor história por Maurício de Souza...








Porto do Açu e a questão social

Um ponto de vista muito interessante e mascarado pela grande mídia.
 
 

terça-feira, 12 de julho de 2011

Carteirada alá Sérgio Buarque de Holanda

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Idéias do canário


Idéias do canário
                                                                                  Machado de Assis

Um homem dado a estudos de ornitologia, por nome Macedo, referiu a alguns amigos um caso tão extraordinário que ninguém lhe deu crédito. Alguns chegam a supor que Macedo virou o juízo. Eis aqui o resumo da narração.
 
No princípio do mês passado, — disse ele, — indo por uma rua,sucedeu que um tílburi à disparada, quase me atirou ao chão. Escapei saltando para dentro de urna loja de belchior. Nem o estrépito do cavalo e do veículo, nem a minha entrada fez levantar o dono do negócio, que cochilava ao fundo, sentado numa cadeira de abrir. Era um frangalho de homem, barba cor de palha suja, a cabeça enfiada em um gorro esfarrapado, que provavelmente não achara comprador. Não se adivinhava nele nenhuma história, como podiam ter alguns dos objetos que vendia, nem se lhe sentia a tristeza austera e desenganada das vidas que foram vidas.

A loja era escura, atulhada das cousas velhas, tortas, rotas, enxovalhadas, enferrujadas que de ordinário se acham em tais casas, tudo naquela meia desordem própria do negócio. Essa mistura, posto que banal, era interessante. Panelas sem tampa, tampas sem panela, botões, sapatos, fechaduras, uma saia preta, chapéus de palha e de pêlo, caixilhos, binóculos, meias casacas, um florete, um cão empalhado, um par de chinelas, luvas, vasos sem nome, dragonas, uma bolsa de veludo, dois cabides, um bodoque, um termômetro, cadeiras, um retrato litografado pelo finado Sisson, um gamão, duas máscaras de arame para o carnaval que há de vir, tudo isso e o mais que não vi ou não me ficou de memória, enchia a loja nas imediações da porta, encostado, pendurado ou exposto em caixas de vidro, igualmente velhas. Lá para dentro, havia outras cousas mais e muitas, e do mesmo aspecto, dominando os objetos grandes, cômodas, cadeiras, camas, uns por cima dos outros, perdidos na escuridão.

Ia a sair, quando vi uma gaiola pendurada da porta. Tão velha como o resto, para ter o mesmo aspecto da desolação geral, faltava lhe estar vazia. Não estava vazia. Dentro pulava um canário.
A cor, a animação e a graça do passarinho davam àquele amontoado de destroços uma nota de vida e de mocidade. Era o último passageiro de algum naufrágio, que ali foi parar íntegro e alegre como dantes. Logo que olhei para ele, entrou a saltar mais abaixo e acima, de poleiro em poleiro, como se quisesse dizer que no meio daquele cemitério brincava um raio de sol. Não atribuo essa imagem ao canário, senão porque falo a gente retórica; em verdade, ele não pensou em cemitério nem sol, segundo me disse depois. Eu, de envolta com o prazer que me trouxe aquela vista, senti-me indignado do destino do pássaro, e murmurei baixinho palavras de azedume.

— Quem seria o dono execrável deste bichinho, que teve ânimo de se desfazer dele por alguns pares de níqueis? Ou que mão indiferente, não querendo guardar esse companheiro de dono defunto, o deu de graça a algum pequeno, que o vendeu para ir jogar uma quiniela?
E o canário, quedando-se em cima do poleiro, trilou isto:

— Quem quer que sejas tu, certamente não estás em teu juízo. Não tive dono execrável, nem fui dado a nenhum menino que me vendesse. São imaginações de pessoa doente; vai-te curar, amigo.

— Como — interrompi eu, sem ter tempo de ficar espantado. Então o teu dono não te vendeu a esta casa? Não foi a miséria ou a ociosidade que te trouxe a este cemitério, como um raio de sol?
— Não sei que seja sol nem cemitério. Se os canários que tens visto usam do primeiro desses nomes, tanto melhor, porque é bonito, mas estou vendo que confundes.

— Perdão, mas tu não vieste para aqui à toa, sem ninguém, salvo se o teu dono foi sempre aquele homem que ali está sentado.

— Que dono? Esse homem que aí está é meu criado, dá-me água e comida todos os dias, com tal regularidade que eu, se devesse pagar-lhe os serviços, não seria com pouco; mas os canários não pagam criados. Em verdade, se o mundo é propriedade dos canários, seria extravagante que eles pagassem o que está no mundo.
 
Pasmado das respostas, não sabia que mais admirar, se a linguagem, se as idéias. A linguagem, posto me entrasse pelo ouvido como de gente, saía do bicho em trilos engraçados. Olhei em volta de mim, para verificar se estava acordado; a rua era a mesma, a loja era a mesma loja escura, triste e úmida. O canário, movendo a um lado e outro, esperava que eu lhe falasse. Perguntei-lhe então se tinha saudades do espaço azul e infinito.

— Mas, caro homem, trilou o canário, que quer dizer espaço azul e infinito?

— Mas, perdão, que pensas deste mundo? Que cousa é o mundo?

O mundo, redargüiu o canário com certo ar de professor, o mundo é uma loja de belchior, com uma pequena gaiola de taquara, quadrilonga, pendente de um prego; o canário é senhor da gaiola que habita e da loja que o cerca. Fora daí, tudo é ilusão e mentira.

Nisto acordou o velho, e veio a mim arrastando os pés. Perguntou-me se queria comprar o canário. Indaguei se o adquirira, como o resto dos objetos que vendia, e soube que sim, que o comprara a um barbeiro, acompanhado de uma coleção de navalhas.

— As navalhas estão em muito bom uso, concluiu ele.

— Quero só o canário.

Paguei lhe o preço, mandei comprar uma gaiola vasta, circular, de madeira e arame, pintada de branco, e ordenei que a pusessem na varanda da minha casa, donde o passarinho podia ver o jardim, o repuxo e um pouco do céu azul.
 
Era meu intuito fazer um longo estudo do fenômeno, sem dizer nada a ninguém, até poder assombrar o século com a minha extraordinária descoberta. Comecei por alfabeto a língua do canário, por estudar-lhe a estrutura, as relações com a música, os sentimentos estéticos do bicho, as suas idéias e reminiscências. Feita essa análise filológica e psicológica, entrei propriamente na história dos canários, na origem deles, primeiros séculos, geologia e flora das ilhas Canárias, se ele tinha conhecimento da navegação, etc. Conversávamos longas horas, eu escrevendo as notas, ele esperando, saltando, trilando.

Não tendo mais família que dois criados, ordenava lhes que não me interrompessem, ainda por motivo de alguma carta ou telegrama urgente, ou visita de importância. Sabendo ambos das minhas ocupações científicas, acharam natural a ordem, e não suspeitaram que o canário e eu nos entendíamos.

Não é mister dizer que dormia pouco, acordava duas e três vezes por noite, passeava à toa, sentia me com febre. Afinal tornava ao trabalho, para reler, acrescentar, emendar. Retifiquei mais de uma observação, — ou por havê-la entendido mal, ou porque ele não a tivesse expresso claramente. A definição do mundo foi uma delas.

Três semanas depois da entrada do canário em minha casa, pedi-lhe que me repetisse a definição do mundo.

— O mundo, respondeu ele, é um jardim assaz largo com repuxo no meio, flores e arbustos, alguma grama, ar claro e um pouco de azul por cima; o canário, dono do mundo, habita uma gaiola vasta, branca e circular, donde mira o resto. Tudo o mais é ilusão e mentira.

Também a linguagem sofreu algumas retificações, e certas conclusões, que me tinham parecido simples, vi que eram temerárias.

Não podia ainda escrever a memória que havia de mandar ao Museu Nacional, ao Instituto Histórico e às universidades alemãs, não porque faltasse matéria, mas para acumular primeiro todas as observações e ratificá-las. Nos últimos dias, não saía de casa, não respondia a cartas, não quis saber de amigos nem parentes. Todo eu era canário. De manhã, um dos criados tinha a seu cargo limpar a gaiola e pôr lhe água e comida. O passarinho não lhe dizia nada, como se soubesse que a esse homem faltava qualquer preparo científico. Também o serviço era o mais sumário do mundo; o criado não era amador de pássaros.

Um sábado amanheci enfermo, a cabeça e a espinha doíam-me. O médico ordenou absoluto repouso; era excesso de estudo, não devia ler nem pensar, não devia saber sequer o que se passava na cidade e no mundo. Assim fiquei cinco dias; no sexto levantei-me, e só então soube que o canário, estando o criado a tratar dele, fugira da gaiola. O meu primeiro gesto foi para esganar o criado; a indignação sufocou-me, caí na cadeira, sem voz, tonto. O culpado defendeu-se, jurou que tivera cuidado, o passarinho é que fugira por astuto.

— Mas não o procuraram?

Procuramos, sim, senhor; a princípio trepou ao telhado, trepei também, ele fugiu, foi para uma árvore, depois escondeu-se não sei onde. Tenho indagado desde ontem, perguntei aos vizinhos, aos chacareiros, ninguém sabe nada.

Padeci muito; felizmente, a fadiga estava passada, e com algumas horas pude sair à varanda e ao jardim. Nem sombra de canário. Indaguei, corri, anunciei, e nada. Tinha já recolhido as notas para compor a memória, ainda que truncada e incompleta, quando me sucedeu visitar um amigo, que ocupa uma das mais belas e grandes chácaras dos arrabaldes. Passeávamos nela antes de jantar, quando ouvi trilar esta pergunta:

— Viva, Sr. Macedo, por onde tem andado que desapareceu?

Era o canário; estava no galho de uma árvore. Imaginem como fiquei, e o que lhe disse. O meu amigo cuidou que eu estivesse doido; mas que me importavam cuidados de amigos?
Falei ao canário com ternura, pedi-lhe que viesse continuar a conversação, naquele nosso mundo composto de um jardim e repuxo, varanda e gaiola branca e circular.
 
— Que jardim? que repuxo?

— O mundo, meu querido.

— Que mundo? Tu não perdes os maus costumes de professor. O mundo, concluiu solenemente, é um espaço infinito e azul, com o sol por cima.
Indignado, retorqui-lhe que, se eu lhe desse crédito, o mundo era tudo; até já fora uma loja de belchior.

— De belchior? trilou ele às bandeiras despregadas. Mas há mesmo lojas de belchior?

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Dicas de filmes

Metodologia e Técnica de Pesquisa II – Pesquisa Qualitativa

Sugestões de Filmes

Aspectos Gerais: os filmes estão sugeridos em função de três linhas mestras: a) a relação sujeito/objeto; b) a tensão entre narrativa e autoria; e, c) a interação inter e intra-grupos. Esses aspectos estarão salientados entre parêntesis, na ordem de um por filme, o que não significa que ele é o único ponto.

Arte: Goya (sujeito/objeto); Os Amores de Picasso (idem); Modigliani (idem); Moça do Brinco de Pérola (idem); Henry e June (narrativa); Pergunte ao Pó (sujeito/objeto); O Baile (narrativa); Nós que nos Amávamos Tanto (sujeito/objeto); All that Jazz (narrativa); Amadeus (sujeito/objeto); Carmem (narrativa); Mephisto (narrativa); Em Busca da Terra do Nunca (interação); Frances (interação); Camille Claudel (narrativa); Frida Kahlo (sujeito/objeto); Minha Amada Imortal (narrativa); Carrington – Dias de Paixão (interação); Basquiat (narrativa); Studio 54 (interação); Agonia e Êxtase (narrativa); Oito e Meio (interação); O Carteiro e o Poeta (narrativa).

Reportagem: Todos os Homens do Presidente (narrativa); Capote (sujeito/objeto); Os Eleitos (interação); O Informante (interação); Abril Sangrento (narrativa).

Ficção Política: Nixon (narrativa); JFK (sujeito/objeto); Os Donos do Poder (sujeito/objeto); Segredos do Poder (narrativa); O Articulador (sujeito/objeto); Boa Noite, Boa Sorte (interação); 1984 (sujeito/objeto); Síndrome da China (sujeito/objeto); Rede de Intrigas (sujeito/objeto); A Lista de Schindler (interação); Nascido em 4 de Julho (interação); Cidadão Kane (narrativa); Salvador – O Martírio de um Povo (narrativa); Wall Street (narrativa); A Firma (interação); A Vida é Bela (sujeito/objeto); Dança com Lobos (narrativa); Bob Roberts (interação); Roma Cidade Aberta (narrativa); A Conversação (sujeito/objeto); A Chinesa (sujeito/objeto); Sob Fogo Cerrado (narrativa); Aguirre, a Cólera dos Deuses (interação); Rosa Luxemburgo (narrativa); Mississipi em Chamas (interação); Missing (interação); Muito Além do Jardim (sujeito/objeto); Adeus, Lênin (sujeito/objeto); O Último Imperador (narrativa); A Classe Operária vai ao Paraíso (sujeito/objeto); A Intérprete (narrativa); Julgamento Final (interação).

Brasileiros: Memórias do Cárcere (sujeito/objeto); Terra em Transe (narrativa); O Casal (narrativa); Bar Esperança (interação); Pixote (interação); Central do Brasil (narrativa); Olga (narrativa); Eu sei que vou te amar (sujeito/objeto); Eu te Amo (sujeito/objeto); Tenda dos Milagres (narrativa); A Idade da Terra (sujeito/objeto); O Auto da Compadecida (narrativa); Muito Além do Cidadão Kane (narrativa); Dedé Mamata (interação); Jango (narrativa); Anjos da Noite (interação); A Dama do Lotação (sujeito/objeto); Eles não usam Black-Tie (narrativa); Bye-Bye Brasil (narrativa); Lavoura Arcaica (interação); Um Copo de Cólera (sujeito/objeto); Anjos do Arrabalde (narrativa); Terra Estrangeira (narrativa); Toda Nudez Será Castigada (narrativa); Central do Brasil (narrativa).

Guerra: O Mais Longo dos Dias (interação); Patton (sujeito/objeto); A Queda (narrativa); Apocalypse Now (tudo junto); O Franco Atirador (interação); Além da Linha Vermelha (narrativa); Johnny vai à Guerra (sujeito/objeto); Nascido para Matar (sujeito/objeto); Os Gritos do Silêncio (sujeito/objeto); A Cruz de Ferro (narrativa); Círculo de Fogo (sujeito/objeto); Irmandade de Guerra (sujeito/objeto); Tempo de Glória (interação); Lawrence da Arábia (narrativa); Matemática do Diabo (narrativa); Cinzas da Hora (narrativa); Macarthur (interação); Capitão Corelli (interação); Mediterrâneo (narrativa); Falcão Negro em Perigo (narrativa); Fomos Heróis (interação); Paralelo 49 (narrativa); Midway (narrativa); Pearl (interação); Código de Guerra (interação); O Resgate do Soldado Ryan (narrativa); U-571 – A Batalha do Atlântico (narrativa); Treze Dias (narrativa); Soldados ou Santos (narrativa).

Existenciais: Mannhattan (narrativa); Interiores (interação); Fanny e Alexander (narrativa); O Ovo da Serpente (sujeito/objeto); O Sétimo Selo (narrativa); Cenas de um Casamento (sujeito/objeto); A Insustentável Leveza do Ser (sujeito/objeto); Face a Face (sujeito/objeto); Sonata de Outono (interação); O Cão Andaluz (sujeito/objeto); Despedida em Las Vegas (interação); La Dolce Vita (sujeito/objeto); O Medo do Goleiro diante do Pênalti (interação); Entre umas e Outras (interação); A Era do Rádio (interação); Derzu Uzala (narrativa); Jules e Jim (sujeito/objeto); Nashville (interação); O Cozinheiro, O Ladrão, sua Mulher e o Amante (interação); Cold Mountain (interação); Juventude Transviada (interação); O Reencontro (interação); O Melhor Ano do Resto de Nossas Vidas (interação); Gritos e Sussurros (sujeito/objeto); A Festa de Babette (interação); Carne Trêmula (sujeito/objeto); Revelações (interação); Dogville (interação); Ata-me! (sujeito/objeto); A Felicidade não se compra (sujeito/objeto); Não fale com Estranhos (narrativa); Tudo sobre minha Mãe (narrativa); Má Educação (interação); Dançando no Escuro (narrativa).

Gangster: Era uma vez na América (interação); O Poderoso Chefão I, II e/ou III (interação); Os Bons Companheiros (narrativa); O Pagamento Final (narrativa); Bugsy (sujeito/objeto); Donnie Brasco (interação); Estrada da Perdição (sujeito/objeto); Desafio no Bronx (sujeito/objeto); Bonnie and Clyde (interação); Gangues de Nova York (interação); Fogo contra Fogo (interação); Os Intocáveis (interação); Caminhos Perigosos (interação); Chinatown (interação); O Preço de uma Traição (interação).

Terrorismo: Munich (sujeito/objeto); Fahrenheit (narrativa); O Senhor das Armas (sujeito/objeto); O Peso de um Passado (sujeito/objeto).

Históricos/Épicos: Novecento-1900 (narrativa); Retratos da Vida (narrativa); Tróia (narrativa); Alexandre (sujeito/objeto); Cromwell (sujeito/objeto); Henrique V (sujeito/objeto); Danton – O Processo da Revolução (sujeito/objeto); Reds - Os Dez Dias que abalaram o Mundo (sujeito/objeto); Excalibur (narrativa); Adeus, Meninos (interação); Sacco e Vanzetti (narrativa); Ran (narrativa); Ben-Hur (narrativa); Os Dez Mandamentos (narrativa); Os Sete Samurais (narrativa); Sala Especial de Justiça (sujeito/objeto); A Casa dos Espíritos (narrativa); A Missão (sujeito/objeto); 1492 (narrativa); Malcolm X (interação); A Rainha Margot (narrativa); O Nome da Rosa (narrativa); Herói (narrativa); Gandhi (narrativa); A Guerra do Fogo (narrativa); O Mestre dos Mares (narrativa); A Noite de Varennes (narrativa); Giordano Bruno (narrativa); Outubro (narrativa); O Encouraçado Potemkin (narrativa); Lutero (narrativa); Os Bostonianos (narrativa).

Serial-Killers: Seven – Os Sete Crimes Capitais (narrativa); Justa Causa (sujeito/objeto); Instinto Animal (narrativa); Hannibal (sujeito/objeto); O Silêncio dos Inocentes (sujeito/objeto); Psicose (narrativa); Táxi Driver (sujeito/objeto); Dragão Vermelho (sujeito/objeto); A Mente de um Assassino (sujeito/objeto).

Violência: Pulp Fiction (narrativa); Jackie Brown (narrativa); Kill Bill – vol. 1 e 2 (narrativa); Sin City (narrativa); Laranja Mecânica (narrativa); Os Imperdoáveis (interação/western); Clube da Luta (interação); Na Época do Ragtime (interação); Cães de Aluguel (narrativa); Relíquia Macabra (interação); Assassinato no Expresso do Oriente (interação); O Caso dos Dez Negrinhos (sujeito/objeto); A Outra História (narrativa); Assassinato em Gosford Park (narrativa); Os Olhos de Laura Mars (interação); Janela Indiscreta (narrativa); Dublê de Corpo (sujeito/objeto); Vestida para Matar (sujeito/objeto); Nova York contra o Crime (interação); Rios Vermelhos I e II (interação); Em Carne Viva (sujeito/objeto); Um Corpo que Cai (narrativa); O Colecionador de Ossos (sujeito/objeto); Janela Secreta (narrativa); O Talentoso Ripley (sujeito/objeto); O Retorno do Talentoso Ripley (sujeito/objeto); Matador (sujeito/objeto); Festim Diabólico (interação); O Novato (sujeito/objeto) .

Drama: 21 Gramas (narrativa); Sobre Meninos e Lobos (narrativa); O Homem Elefante (sujeito/objeto); Yentl (sujeito/objeto); O Lenhador (narrativa); Amistad (sujeito/objeto); Um Estranho no Ninho (narrativa); A Escolha de Sofia (interação); Faça a Coisa Certa (sujeito/objeto); Veludo Azul (interação); A Cor Púrpura (narrativa); Império do Sol (interação); Violência e Paixão (interação); Suspeitos (interação); Othello (interação); Hamlet (interação); Amarcord (interação); O Campeão (interação); O Touro Indomável (interação); Ali (narrativa); Antes da Chuva (interação); Luzes da Ribalta (interação); Tempos Modernos (sujeito/objeto); E o Vento Levou...(narrativa); Julia (narrativa); A Mulher do Tenente Francês (narrativa); Regras da Vida (sujeito/objeto); O Enigma de Kaspar Hauser (sujeito/objeto), Náufrago (sujeito/objeto); Uma Mente Brilhante (interação); Memórias de uma Gueixa (sujeito/objeto); Adeus, minha Concubina (interação); Lanternas Vermelhas (sujeito/objeto); A Rosa Púrpura do Cairo (narrativa); Hannah e suas Irmãs (interação); A Era do Rádio (narrativa); Tomates Verdes Fritos (interação); O Pianista (narrativa); Valmont (interação); Ligações Perigosas (sujeito/objeto); Casablanca (interação); Gilda (interação); Pelle, o Conquistador (sujeito/objeto); Dr. Jhivago (narrativa); Passagem para a Índia (narrativa); Lugar Nenhum na África (sujeito/objeto); Mulheres à beira de um ataque de nervos (narrativa); Esperança e Glória (narrativa); O Discreto Charme da Burguesia (narrativa); Out of África/Entre Dois Amores (narrativa); O Expresso da Meia-Noite (interação); O Pescador de Ilusões (interação); O Príncipe das Marés (sujeito/objeto); Os Amantes de Pont-Neuf (sujeito/objeto); Rocco e seus irmãos (interação); O Anjo Azul (interação); O Declínio do Império Americano (interação); As Invasões Bárbaras (interação); Rei Lear (interação); Paris, Texas (interação); Grand Canyon (narrativa); O Veredito (sujeito/objeto); Macbeth (interação); Sociedade dos Poetas Mortos (sujeito/objeto); O Tambor (interação); O Paciente Inglês (narrativa); Fale com Ela (sujeito/objeto); Casa de Areia e Névoa (interação); Dogma do Amor (narrativa); Menina de Ouro (sujeito/objeto).

Erótico: O Último Tango em Paris (sujeito/objeto); Beleza Americana (sujeito/objeto); A Bela da Tarde (sujeito/objeto); Calígula (interação); Nove e Meia Semanas de Amor (sujeito/objeto); Decameron (narrativa); Sexo, Mentiras e Videoteipes (sujeito/objeto); De Olhos Bem fechados (sujeito/objeto); Instinto Selvagem (interação); Lolita (interação); Querelle (interação); Kinsey (interação); Satyricon (narrativa); Paixão Turca (sujeito/objeto); O Império dos Sentidos (sujeito/objeto); Tess (sujeito/objeto); O Libertino (sujeito/objeto).

Histórias Entrecruzadas: Magnólia (narrativa); Crash (narrativa); Short Cuts – Cenas da Vida (narrativa).

Ficção Científica: 2001 – Uma Odisséia no Espaço (narrativa); A Ilha do Dr. Moreau (interação); Gattaca (interação); Minority Report (sujeito/objeto); Existenz (narrativa); Admirável Mundo Novo (narrativa); Alien, O Oitavo Passageiro (interação); Solaris (narrativa); Blade Runner – Caçador de Andróides (narrativa); O Enigma de Andrômeda (interação); Apollo 13 (interação); Missão Marte (interação); Armaggedon (sujeito/objeto); Guerra nas Estrelas (narrativa); A Guerra dos Mundos (narrativa); Tropas Estelares (narrativa).

Musicais: Buena Vista Social Club (narrativa documentarial); Ray (sujeito/objeto); Bird – A Vida de Charlie Parker (sujeito/objeto); Os Embalos de Sábado à Noite (sujeito/objeto); Nasce uma Estrela (sujeito/objeto); Hair (narrativa); Cabaret (interação); New York, New York (sujeito/objeto).

Esportes: Carruagens de Fogo (interação); Prefontaine (interação); O Milagre de Berna (narrativa); Grand-Prix (narrativa).

Terror: A Dança das Bruxas (narrativa); Helter Skelter (sujeito/objeto); Nosferatu (narrativa); Dr. Jeckyll and Mr. Hyde (interação); A Bruxa de Blair I (narrativa); O Chamado I e II (sujeito/objeto); Poltergeist (narrativa); Horror em Amytville (interação); Drácula de Bram Stoker (narrativa); O Último Portal (narrativa), O Exorcista (interação); Os Pássaros (narrativa);

Religiosos: Je Vous Salue, Marie (narrativa); Agnes de Deus (sujeito/objeto); Stigmata (sujeito/objeto); A Última Tentação de Cristo (narrativa); O Evangelho segundo Matheus (narrativa).

Documentário: A Marcha dos Pingüins (sujeito/objeto); Timor Leste (narrativa); Os Budas Gigantes (narrativa); Crianças de Beslan (narrativa); Shake Hands with the Devil (sujeito/objeto); Cinco Dias (narrativa).

Comédia: Deu a Louca no Mundo (narrativa); Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu...(interação); Se meu Fusca Falasse (narrativa); Monte Phyton (interação); Noiva Neurótica, Noivo Nervoso/Annie Hall (sujeito/objeto); Kimberley (narrativa); Fargo – Uma Comédia de Erros (narrativa); O Gosto dos Outros (sujeito/objeto).

Infantis/Desenhos: Rei Leão I e II (sujeito/objeto); O Príncipe do Egito (narrativa); Esses Homens Maravilhosos e suas Máquinas Voadoras (narrativa); O Maior Espetáculo da Terra (narrativa); A Bela e a Fera (sujeito/objeto); A Era do Gelo (narrativa).