COMO A MÍDIA ATACA, TRANSFORMA E ALTERA A FORMA DE VER UMA FIGURA.
Infancia e vida profissional Fonte: WIKIPEDIA
"Enéas Ferreira Carneiro nasceu na cidade de Rio Branco, no estado Acre, em 1938. Filho de Eustáquio José Carneiro, barbeiro, e Mina Ferreiro Carneiro, dona de casa. Perdeu o pai aos nove anos de idade, sendo obrigado a trabalhar desde essa idade para sustentar a si e à sua mãe.
Em 1958 iniciou seus estudos no Rio de Janeiro, na Escola de Saúde do Exército. Em 1959 formou-se terceiro-sargento auxiliar de anestesiologia, sendo primeiro lugar de sua turma.
Em 1960 iniciou seus estudos na Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro.
Em fevereiro de 1962 prestou exame vestibular para a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Estado da Guanabara, curso de licenciatura em matemática e física. Aprovado em primeiro lugar. No mesmo ano iniciou atividade como professor destas disciplinas, preparando alunos para vestibulares.
Em 1965 formou-se médico pela já citada Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, pedindo então baixa do Exército, após 8 anos de serviço ativo no Hospital Central do Exército, onde auxiliou os médicos em mais de 5.000 anestesias, já tendo recebido a medalha Marechal Hermes.
Em 1969 fez o curso de especialização em cardiologia na 6ª Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro e, a partir daí, foi integrado como assistente naquele Serviço de Cardiologia.
De 1973 a 1975 fez um mestrado em cardiologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nesse período ministrou também aulas de fisiologia e semiologia cardiovascular na mesma universidade. Em 1975 apresentou a primeira versão de seu famoso curso O Eletrocardiograma, no Rio de Janeiro, mais tarde ministrado em São Paulo (1983), Quito-Equador (1985) e novamente no Rio de Janeiro (1986), dessa vez como curso nacional, ocorrido no Copacabana Palace.
Em 1976 defendeu sua dissertação de mestrado, "Alentecimento da Condução AV", e recebeu o título de mestre em cardiologia pela UFRJ. Ainda em 1976 escreveu o livro O Eletrocardiograma, referência no gênero. Publicado em 1977 e reeditado em 1987 como O Eletrocardiograma: 10 anos depois, essa obra é conhecida no meio médico como a "bíblia do Enéas"."
Visto a trajetória de vide de um homem com tantos conhecimentos, vejamos nos videos abaixo seu ponto de vista sócio-politico a respeito do Brasil. Muitos dos pontos fundamentais propostos e tocados pelo mesmo, foram talvez as principais ações dos futuros governos, necessária como dito, se não, não seriam realizadas (ex: negociação da dívida pública).
Éneas em entrevista ao Jô Soares. Em rede nacional pode esclarecer muitas dúvidas a seu respeito.
Já no debate de RODA VIVA, na eleição de 1994 (vídeo abaixo) fica claro a forma como a mídia o bombardeia e não o possibilita o mesmo de concluir seus pensamentos. Éneas foi sem dúvida um homem contra os poderes e as explorações instituídas, explorações estas que hoje ainda permanece de maneira sutil aos olhos da mídia. Um homem muito a frente de seu tempo!
Engraçado que a mesma mídia que o ridicularizava, que não faz pensar e não faz com que as pessoas tenham um pensamento crítico, hoje em dia bombardeia os lideres que na época vangloriavam.
Irônico é ver os mesmos jornalistas hoje defendendo pontos de vistas diferentes (que papelão Fernando Mitre e Clóvis Rossi). Uma mídia pobre de um país comprado as migalhas, explorado até a ultima gota de sangue.
"Não consigo olhar para a imprensa de modo imparcial. Ela não traduz a realidade dos fatos. A Veja me chamou de palhaço. Ora, eu dou aulas para médicos há 20 anos. Tenho mil alunos por ano estudando comigo. Um jornalista que se diz cientista político escreveu aleivosias a meu respeito. Não procuro a imprensa. Se um repórter é elegante comigo, recebe o mesmo tratamento. Mas quando já me procura com ar de mofa, ironia, eu o trato devidamente. Já me perguntaram se sou exótico ou fascista. Aliás, nem foi uma pergunta, mas uma afirmação. Fiquei irritado. Exaltei-me. Sem tempo, não retruquei. Aí concluíram que era fascista. Isso é uma distorção. Querer que o Brasil seja livre, querer que nossas riquezas sejam nossas, que tenhamos um lugar ao Sol, como todas as outras nações, isso é ser fascista, meu Deus? Se for, que nos chamem de fascista, tudo bem."
ResponderExcluir- Estado de S. Paulo, 1994